A forma como a luz se comporta transforma a dinâmica do espaço.
A arquitetura quando trabalha em consonância com a qualidade e de diferentes maneiras a luz natural, potencializa a iluminação artificial e cria inúmeras facetas para o mesmo ambiente. Valoriza os espaços, dá destaque a determinados cantinhos, cria um clima intimista, e também proporciona aconchego e imponência.
Os produtos que compõem o enxoval de iluminação, são imprescindíveis para conseguir preencher o lugar – a embalagem que a envolve também é importante no momento de compor a decoração – caso não fosse, não existiriam incontáveis tipos de acessórios para este mercado. De um jeito ou de outro, mesmo quando o objeto está desligado, exerce sua função estética, de integrar o ambiente de uma maneira harmônica, de provocar percepções, de gerar emoções.
Do contrário, quando as respostas precisam ser práticas e diretas, com finalidade objetiva – como por exemplo, iluminar um ambiente de trabalho - o desafio é assegurar a eficiência e isso passa por uma análise para cada tipo de ambiente.
PARA CADA AMBIENTE, UMA LUZ DIFERENTE
A sala de estar, pode ter uma iluminação geral para o ambiente todo, a chamada indireta que não agride os olhos e nem ofusca, por não ter um foco de luz, apenas o seu reflexo fica aparente proporcionando suavidade e conforto à visão. E para destacar alguns pontos, luz direta com spots, lustres, pendentes e abajures.
Esse jogo de luzes proporciona dois cenários diferentes para um mesmo ambiente, uso da iluminação geral para ocasiões mais habituais e para criar um clima mais intimista, uso de objetos com a luz direta - conforme já mencionado.
Para o quarto, a ordem do espaço é descansar da melhor forma possível, então todos os elementos devem auxiliar nas atividades de relaxamento e na preparação de uma boa noite de sono. Os tons neutros e quentes, com iluminação suave, são ótimos para criar um clima mais confortável.
Em se tratando de instigar desejo, o supermercado sabe muito bem como trabalhá-lo, especialmente em setores mais específicos em que é preciso maior destaque e visibilidade, como o de hortifrúti. O cliente é atraído pelas cores dos alimentos em que parecem estar fresquinhos e prontos para o consumo, veja só, isso graças à luz utilizada. Para conseguir esse resultado, a recomendação é recorrer às tonalidades mais frias: superbranca e branca neutra.
LUZ E PRODUTIVIDADE
Já em um local como o escritório, a intenção é criar atmosfera de maior rendimento possível, mas que seja confortável à visão de quem está desempenhando suas funções. Por isso, a luz difusa é uma ótima escolha para alumiar os espaços em geral, pois a peça de propagação é a que tem uma espécie de filtro (geralmente em acrílico ou vidro), chamado de difusor, em que é retido 20% da luz. Essa dinâmica, por não gerar um foco de luz, proporciona menos sombra e deixa o local mais confortável aos olhos.
A LUZ, GRANDE ALIADA DO ARQUITETO
Conforme a arquiteta Marcella Ker, o profissional utiliza a iluminação para causar efeitos.
Em um de seus projetos comerciais, em que utilizou um dos nossos pisos (Nice, da linha Maximum), foram instaladas luzes no teto com temperatura mais quente para marcar bem a passagem do corredor. Ela optou pela luz amarela mesmo sendo um espaço corporativo, para deixá-lo mais aconchegante e quebrar o frio do ambiente, por conta do predomínio das cores brancas e cinzas.
Como o Nice possui uma tonalidade mais acinzentada, o mesmo lugar apresenta dois cenários diferentes: durante o dia temos a cor natural do piso, e com as lâmpadas acesas uma nova cor, uma marcação amarelada transformando a cor do vinílico.
Veja abaixo no detalhe, a diferença da cor da estampa Nice quando a luz está ligada e desligada.
A luminosidade, como vimos em alguns casos por aqui, é versátil por criar inúmeros cenários, despertar emoções, sentidos e até mesmo desejo!
Esperamos que você tenha gostado e aprendido um pouquinho deste assunto tão vasto, mas lembre-se, é sempre importante consultar um profissional para que o resultado seja do jeito que você almeja!
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